Sempre gostei de escrever. Escrevia muito na época escolar... gostava de fazer redação, de copiar matérias. Em casa tinha cadernos prá escrever "coisas" minhas... segredos, receitas, poesias. Escrevia cartas prá enviar pelo correio.
Mesmo gostando muito de escrever, nunca tive uma letra bonita. Sempre foi aquela coisa cursiva, legível e só. Ficava doida prá ter uma letra como a minha prima Nane, que é um capricho, parece caligrafia. Ou ser como a minha tia Jaque, que tem vários tipos de letras. Ou ainda ter a letra da minha amiga Erika, que é a letra mais redondinha do mundo. E prá quem diz que homem tem letra feia, a do meu marido é mais bonita que a minha.
Com o tempo, o gosto pela escrita continuou, mas a letra piorou. Prefiro pensar que a culpa é do teclado... não minha.
Há pouco tempo conheci a Dona Juraci. Uma senhorinha muito simpática que borda memórias, desenhos, poesias. Fiquei encantada com ela e com suas coisas. Conversamos muito, ela me ensinou a fazer ponto haste, ponto atráz. E foi ela quem me disse: " não liga pra sua letra não, o que importa é o sentimento que você vai passar com o que escreveu".
Ontem tomei coragem e fiz meu primeiro bordadinho.
Fiquei muito feliz com minha letra.
sexta-feira, 30 de julho de 2010
sexta-feira, 23 de julho de 2010
Um anjo. Uma saudade. O começo.
Procurando uma coisa, encontramos outras. É sempre assim. E foi nas fotos, onde eu revivia antigas lembranças, onde encontrei a respota que eu tanto procurava.
A lembrança do tanto que eu ficava feliz quando ia na casa de tia Maria de Jesus pra ela fazer minha coroa de anjo. Ela com as mãos miudinhas,quase do tamanho das minhas, enrolava aquelas florzinhas artificiais no aro de metal... amarrava umas fitinhas... media na minha cabeça. Aquele brocal que ela salpicava de leve parecia mágica. Eu achava encantador. Enquanto ela cuidava delicadamente dos detalhes eu pensava que queria ser como ela!!
Só de lembrar sinto o cheiro da casa dela, que era uma mistura de naftalina, talco e talvez um pouco de fumaça do fogão, me emociono. Tenho certeza que foi esse anjo quem palntou a sementinha do artesanato no meu coração.
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Quando descobri que estava grávida de uma menina, um dos primeiros pensamentos que tive foi: " Quando ela participar de coroação eu vou fazer a coroinha dela".
A lembrança do tanto que eu ficava feliz quando ia na casa de tia Maria de Jesus pra ela fazer minha coroa de anjo. Ela com as mãos miudinhas,quase do tamanho das minhas, enrolava aquelas florzinhas artificiais no aro de metal... amarrava umas fitinhas... media na minha cabeça. Aquele brocal que ela salpicava de leve parecia mágica. Eu achava encantador. Enquanto ela cuidava delicadamente dos detalhes eu pensava que queria ser como ela!!
Só de lembrar sinto o cheiro da casa dela, que era uma mistura de naftalina, talco e talvez um pouco de fumaça do fogão, me emociono. Tenho certeza que foi esse anjo quem palntou a sementinha do artesanato no meu coração.
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Quando descobri que estava grávida de uma menina, um dos primeiros pensamentos que tive foi: " Quando ela participar de coroação eu vou fazer a coroinha dela".
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